A empreitada de criptomoedas de Trump gasta US$ 10 milhões comprando tokens vinculados a Justin Sun
A empreitada de criptomoedas de Donald Trump, a World Liberty Financial, trocou US$ 10 milhões em Bitcoin embrulhado (cbBTC) por tokens atrelados ao seu consultor de projeto, Justin Sun.
Dados on-chain da Nansen confirmam que ontem, a carteira do projeto trocou todos os 103 tokens cbBTC por WBTC, o primeiro token importante de Bitcoin embrulhado.
Promovida como uma plataforma de empréstimos de finanças descentralizadas (DeFi), a World Liberty ainda não está totalmente operacional. Bitcoin embrulhado como cbBTC e WBTC permite que os detentores de Bitcoin acessem aplicações DeFi na Ethereum.
Justin, por sua vez, respondeu às especulações, dizendo: “Esta é a escolha financeira deles. Não tenho nada a ver com isso.”
O papel e o envolvimento financeiro de Justin Sun
Justin, um bilionário de criptomoedas controverso, juntou-se ao projeto World Liberty em novembro após investir US$ 30 milhões. Seu investimento supostamente levou a empreitada a um estágio em que Trump poderia começar a lucrar com o negócio.
Conhecido por suas travessuras, como gastar US$ 6,2 milhões em uma banana colada a uma parede, Justin enfrentou tanto elogios quanto críticas no espaço blockchain. Mas seu envolvimento na World Liberty não é seu único laço com Bitcoin embrulhado.
Em agosto, a BitGo, a empresa de custódia por trás do WBTC, fez parceria com a BiT Global, uma empresa baseada em Hong Kong com conexões com Sun.
Essa colaboração gerou controvérsia. A Coinbase reagiu deslistando o WBTC e lançando sua própria versão de Bitcoin embrulhado, cbBTC.
A BiT Global processou a Coinbase no início deste mês por conta da deslistagem, argumentando que a ação prejudicou seus negócios. A Coinbase defendeu sua decisão, citando riscos do “potencial controle” de Sun sobre o WBTC. Um juiz federal deu razão à Coinbase, rejeitando o pedido da BiT Global para reverter a deslistagem.
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