O BRICS se expandirá em 2025 com nove novos estados parceiros, sinalizando um aumento do alinhamento global com o bloco, à medida que mais nações correm para garantir laços.
BRICS Expande com Novos Estados Parceiros em 2025
Vários países estão prestes a ganhar o status de parceiro do BRICS a partir de 1º de janeiro de 2025, após confirmações recebidas pela Rússia, informou na terça-feira o assessor do Kremlin, Yury Ushakov, a repórteres.
Referindo-se à cúpula dos líderes do BRICS em Kazan, Ushakov foi citado pela Tass dizendo: “Um dos resultados importantes da cúpula foi a criação da categoria de países parceiros do BRICS e a elaboração de uma lista de 13 estados. Convites foram enviados a esses estados.” O oficial russo acrescentou:
Até este momento, confirmações de prontidão para se tornar um país parceiro do BRICS foram recebidas da Bielorrússia, Bolívia, Indonésia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
“A partir de 1º de janeiro de 2025, eles adquirirão oficialmente o status de estados parceiros do BRICS. Mas esperamos que em um futuro próximo cheguem respostas de mais quatro países, para os quais também foram enviados convites,” explicou ele ainda.
Ushakov observou que a Eritreia demonstrou interesse em se envolver com o BRICS, refletindo uma lista crescente de nações que buscam colaborar com o bloco. Representantes de países parceiros serão convidados para reuniões importantes, incluindo cúpulas do BRICS e sessões de ministros das relações exteriores. O oficial elaborou: “Também acreditamos que é correto envolver parceiros em reuniões de altos representantes encarregados de questões de segurança, fórum parlamentar e outros eventos.”
Refletindo sobre a presidência da Rússia no BRICS, Ushakov destacou os esforços de Moscovo para integrar novos membros na estrutura da organização. Ele enfatizou que a Rússia teve que facilitar as operações do BRICS em um formato expandido “para garantir que os novos membros do grupo se integrem harmoniosamente às disposições habituais, modos habituais de interação.” Ushakov descreveu o processo como bem-sucedido, sublinhando a importância do papel da Rússia em conduzir o bloco através de uma fase de transição.
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