Fantasmas do passado das criptomoedas: exorcizando os mitos sobre criminosos e falta de segurança
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No ano passado o crime com criptomoedas caiu consideravelmente, impulsionado pelo aumento dos esforços de conformidade em todo o setor, por uma melhor colaboração com as autoridades e uma maior conscientização dos usuários.
As medidas de segurança proativas da Binance, incluindo monitoramento de transações e treinamento para autoridades de aplicação da lei, contribuíram para conter a atividade ilícita com as criptomoedas.
A transparência da blockchain a torna um espaço pouco acolhedor para criminosos, eliminando o mito de que a criptomoeda é não é segura.
Nos inspiramos no Halloween, que aconteceu na semana passada, para confrontar alguns dos mitos mais assustadores que há muito assombram o mundo das criptomoedas. O principal deles é a ideia de que as criptomoedas são uma terra sem lei – um espaço perigoso onde os criminosos rondam, as carteiras são saqueadas e os fundos desaparecem no éter digital para nunca mais serem vistos. Essa história, como muitas histórias de fantasmas, é baseada em fatos reais, mas o cenário das criptomoedas evoluiu. Hoje, esse espectro do crime desenfreado nada mais é do que um fantasma do passado cripto.
Os primeiros dias assombrados das criptomoedas
O setor cripto não é compreendido há muito tempo. Seus primeiros dias, marcados pela ascensão e queda dos mercados da dark web, consolidaram sua associação com o crime. As histórias sobre o bitcoin ser usado para comprar drogas ilegais, financiar terrorismo ou lavar dinheiro dominaram os jornais. Para muitos, a blockchain parecia uma ferramenta para criminosos – rápida, anônima e intocável pelas autoridades policiais.
Mas, assim como as velhas histórias de Halloween sobre casas assombradas, esses medos só continuam existindo porque as pessoas não percebem o quanto o espaço mudou. Na realidade, a parcela de transações de criptomoedas ligadas a atividades ilícitas é pequena e continua diminuindo, enquanto as medidas de segurança em todo o setor se tornaram muito mais fortes. Na verdade, 2023 foi um ano marcante na segurança das criptomoedas e os mitos sobre a ilegalidade desenfreada foram completamente desmascarados.
O crime com criptomoedas está em declínio
Ao contrário da crença popular, o mundo das criptomoedas está se tornando cada vez mais seguro. De acordo com o Relatório de crimes com criptomoedas de 2024 da empresa de análise de blockchain Chainalysis, 2023 viu uma diminuição significativa no crime com criptomoedas. O valor total recebido por endereços ilícitos caiu drasticamente, de US$ 39,6 bilhões em 2022 para US$ 24,2 bilhões em 2023. Além disso, a participação das atividades criminosas dentro de todo o volume de transações de criptomoedas encolheu de 0,42% para 0,34%.
Isso não é apenas uma coincidência ou um caso de criminosos agindo com discrição. É o resultado de esforços coordenados em todo o setor para reforçar a segurança e melhorar a conformidade em todo o espaço cripto. A Binance, a maior corretora no ecossistema de ativos digitais, desempenhou um papel fundamental nesses desenvolvimentos, aprimorando continuamente seus sistemas de segurança e estrutura de conformidade.
Os números falam por si: enquanto o sistema financeiro global geral registrou US$ 3,1 trilhões de fundos ilícitos circulando por canais tradicionais, a participação das criptomoedas foi minúscula em comparação. A transparência da tecnologia blockchain tornou o espaço muito menos convidativo para criminosos.
Vários estudos mostram que os criminosos ainda preferem dinheiro às criptomoedas, conforme o último relatório publicado este mês pelo Crypto Information Sharing and Analysis Center.
Transparência: a arma secreta das criptomoedas
Um dos mitos mais persistentes sobre as criptomoedas é que sua natureza anônima as tornam uma ferramenta ideal para criminosos. Mas, na verdade, a transparência da blockchain é sua maior força na luta contra o crime. Cada transação deixa um rastro permanente na blockchain, tornando muito mais fácil para investigadores rastrearem fundos em relação aos sistemas financeiros tradicionais, onde rastrear dinheiro ilegal geralmente requer ordens judiciais e extensas manobras legais.
Em 2023, a equipe de monitoramento on-chain da Binance processou milhares de alertas on-chain, devido a novas ferramentas de automação que aumentaram a produtividade em 150%. Essas medidas garantem que mesmo as menores atividades suspeitas sejam sinalizadas e investigadas, tornando as transações de criptomoedas mais seguras do que nunca.
A tecnologia blockchain não oculta transações, ela as torna visíveis para qualquer pessoa com um explorador de blocos. Essa transparência é um pesadelo para criminosos, mas um sonho realizado para autoridades e reguladores, que podem usar essas ferramentas para rastrear e apreender ativos ilícitos.
Novo arsenal das autoridades de aplicação da lei: treinamento e colaboração
A capacidade das autoridades de aplicação da lei de rastrear transações de criptomoedas percorreu um longo caminho desde os primeiros dias. Eles não são mais deixados no escuro, incapazes de rastrear criminosos do setor cripto. Por causa de plataformas como a Binance, que investiu pesado em treinamento e colaboração, as agências de aplicação da lei estão se tornando cada vez mais hábeis em identificar e congelar fundos ilícitos.
Somente em 2023, a Binance respondeu a mais de 58.000 solicitações de autoridades e realizou 120 workshops em todo o mundo para ajudar as autoridades de aplicação da lei a rastrear transações de criptomoedas e investigar atividades criminosas. Esses esforços colaborativos levaram à desarticulação de grandes redes criminosas, incluindo grupos terroristas e operações de fraude em larga escala.
Uma história de sucesso importante foi a colaboração da Binance com o Banco Nacional do Tajiquistão e a empresa de análise de blockchain TRM Labs, que levou à prisão os principais membros do Estado Islâmico – Província de Khorasan (ISKP). Esse é apenas um exemplo de como as autoridades de aplicação da lei estão aproveitando a transparência da blockchain para acabar com as redes criminosas e os terroristas.
Plataformas como a Binance viraram o jogo para os criminosos, tornando o espaço cripto um ambiente cada vez mais hostil para atividades ilícitas. Isto demonstra um nítido contraste com o equívoco de que o setor das criptomoedas é um parque de diversões sem lei para os criminosos.
Essa abordagem proativa de segurança não protege apenas os usuários da Binance – ela beneficia todo o ecossistema de criptomoedas. Ao estabelecer novos padrões de segurança e conformidade, a Binance está ajudando a impulsionar uma mudança mais ampla do setor em direção a práticas mais seguras e transparentes.
Exorcizando os fantasmas do passado das criptomoedas
Ao encerrarmos essa jornada de Halloween através dos mitos do passado sombrio das criptomoedas, uma coisa é certa: os velhos fantasmas já não assombram mais o mundo blockchain. O medo de que o setor das criptomoedas seja um parque de diversões para criminosos é simplesmente infundado. Em 2023, a atividade criminosa no espaço das criptomoedas diminuiu consideravelmente, diminuição impulsionada por esforços de todo o setor para aprimorar a segurança e a conformidade, pelo aumento da cooperação com as autoridades de aplicação da lei e pelo poder da transparência inerente à blockchain.
As principais plataformas, como a Binance, têm desempenhado um papel fundamental no exorcismo desses fantasmas ao investir em medidas de segurança de alto nível, melhorar o monitoramento de transações e treinar as autoridades para combater o crime na blockchain. Hoje, o espaço das criptomoedas é um dos lugares mais seguros para transações digitais – longe do submundo sem lei que alguns gostariam que você acreditasse. 🎃