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Em um recente discurso repleto de advertências sobre o futuro dos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump abordou um tema que vem ganhando cada vez mais atenção: a potencial perda do status do dólar como moeda de reserva global. Trump, conhecido por seu estilo direto e sem rodeios, não mediu palavras ao afirmar: "Se perdermos o status de moeda de reserva global do dólar, nos tornaremos um país do terceiro mundo."

Essa previsão sombria, segundo Trump, está mais próxima da realidade do que muitos imaginam. O ex-presidente destacou que o movimento de desdolarização, liderado por economias emergentes e impulsionado por eventos geopolíticos recentes, como a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, tem colocado o poder do dólar sob ameaça. A formação do bloco econômico BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e seu crescente protagonismo na arena global, são indicadores claros de que o domínio econômico dos Estados Unidos está sendo desafiado.

Trump comparou a perda do status do dólar à derrota em uma guerra, enfatizando que os EUA não podem permitir que isso aconteça. Ele criticou duramente as sanções impostas pelo governo americano a outros países, argumentando que tais ações, ao invés de fortalecer a posição dos EUA, têm enfraquecido sua hegemonia. De acordo com Trump, as sanções têm forçado outras nações a buscar alternativas ao dólar, acelerando assim o processo de desdolarização.

"Se perdermos o status de moeda de reserva global do dólar, nos tornaremos um país do terceiro mundo," reiterou Trump, sublinhando o perigo iminente que, segundo ele, muitos políticos e analistas preferem ignorar. Para Trump, reconhecer essa ameaça é o primeiro passo para evitar um colapso que poderia rebaixar os EUA ao status de uma nação subdesenvolvida.

O ex-presidente terminou seu discurso com um apelo à ação, instando os americanos a resistirem a essas tendências e a tomarem medidas para preservar a posição econômica dos EUA no cenário global. Para Trump, o futuro do país depende de sua capacidade de manter o dólar como a moeda de referência mundial, e qualquer falha nesse sentido seria catastrófica.

Este alerta de Trump serve como um lembrete para os formuladores de políticas e cidadãos de que a supremacia econômica dos EUA, algo que muitos tomam como garantido, pode não ser tão eterna quanto se imagina.