O Bitcoin (BTC) opera em queda neste domingo (24), com o seu preço experimentando uma desvalorização de 1,5% em 24 horas.

A criptomoeda é negociada abaixo de US$ 97 mil no fechamento da matéria. Pensando nisso, novas quedas devem ser esperadas ou o BTC será capaz de retomar seu movimento de alta?

Bitcoin encontrou um topo?

Após registrar uma nova máxima histórica de preço, em US$ 99.645, na última sexta-feira (22), parecia ser questão de tempo para o Bitcoin superar a barreira dos US$ 100 mil. No entanto, a movimentação de preço desde então tem sido na direção contrária.

Nesse sentido, os indicadores técnicos apontam sinais de alerta. No gráfico de 4 horas, o preço chegou a ser negociado abaixo da média móvel exponencial (EMA) de 21 períodos (laranja) – algo que não acontecia desde 18 de novembro. Além disso, o suporte da EMA de 9 períodos (azul) foi perdido.

Em paralelo, o Índice de Força Relativa (RSI) está em queda, formando um topo e fundo mais baixos que os anteriores. Dessa forma, é possível ver que a tendência de alta iniciada este mês mostra sinais de desaceleração, com um topo macro podendo ter sido formado.

Gráfico do Bitcoin (BTC) no TradingViewGráfico do Bitcoin (BTC) no TradingView

No entanto, ainda não é possível cravar que o Bitcoin entrou em uma fase de correção. Isso fica visível pelo indicador de retração de Fibonacci, que mostra que o preço ainda não testou o primeiro nível de retração, de 0,382, em US$ 95.454.

Nesse sentido, os indicadores técnicos do gráfico de 2 horas mostram que esse movimento é possível. Neste tempo, o cruzamento entre as EMAs citadas acima se tornou de baixa. Além disso, o RSI está abaixo de 50, o que mostra que os vendedores assumiram o controle da tendência de curto prazo.

Gráfico do Bitcoin (BTC) no TradingViewGráfico do Bitcoin (BTC) no TradingView

Porém, vale notar que a tendência de médio e longo prazo segue de alta enquanto o preço da criptomoeda se manter acima do nível de 0,618, em US$ 93 mil, com novos saltos podendo ocorrer após testes desses níveis. Dessa forma, o Bitcoin acima de US$ 100 mil segue sendo um cenário possível, mesmo que uma correção adie essa meta.

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