Justiça brasileira e argentina trabalharam juntas para capturar o criminoso e desarticular a rede criminosa internacional.

Bandeira do Brasil e Argentina próximo do Bitcoin

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Uma operação realizada entre as polícias e os sistemas judiciários da Argentina e do Brasil resultou na prisão de um fugitivo, capturado a pedido da Justiça Federal de Porto Alegre, após crimes com lavagem de dinheiro com criptomoedas.

O criminoso, conhecido como “Olmedo”, está sendo investigado pela Justiça brasileira por envolvimento em operações ilegais de câmbio, lavagem de dinheiro e associação ilícita.

Olmedo é um cidadão argentino que, junto com sua companheira, exibia um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, utilizando uma caminhonete 4×4 importada. A prisão foi autorizada pelo juiz Adrián González Charvay, da Justiça Federal de Campana, e ocorreu no bairro fechado San Marco, localizado em Escobar, província de Buenos Aires.

Capturado após colaboração entre Brasil e Argentina, suspeito realizava lavagem de dinheiro com criptomoedas

prisão foi resultado de uma grande investigação que incluiu a análise de bases de dados públicas e privadas, além de informações fornecidas pela Interpol.

A Justiça brasileira acusa “Olmedo” de ser parte do “Núcleo Argentino” de uma organização criminosa internacional especializada em lavagem de dinheiro.

Como a quadrilha atuava como intermediária financeira, fornecia contas bancárias no Brasil para depósitos vindos do “Núcleo Paraguaio” e facilitando a transferência de dólares e criptomoedas USDT no cenário internacional.

As investigações revelaram que o grupo criou um sistema bancário paralelo, com sua própria carteira de clientes. Tal sistema tinha uso para quitar dívidas com fornecedores e transferir fundos para o exterior. Além disso, vinha operando principalmente a partir de São Caetano do Sul, em São Paulo.

O esquema consistia em ocultar e movimentar grandes somas de dinheiro por meio de diversos depósitos, visando “limpar” esses recursos e dar-lhes aparência de legalidade.

Olmedo liderava o “Núcleo Argentino” e comandava as operações do “Núcleo Paraguaio”. Para isso, ele contava com a ajuda de um colaborador que indicava as contas bancárias brasileiras onde os fundos ilícitos eram recebidos. Com informações da Polícia Federal da Argentina, a PFA.

Crimes de lavagem de dinheiro com criptomoedas na mira de autoridades

No Brasil, a Justiça tem utilizado ferramentas de cooperação internacional, como a Interpol, para rastrear e desmantelar organizações criminosas que operam no país e em redes internacionais.

O caso da captura de “Olmedo” é apenas mais um exemplo claro da atuação coordenada entre países, com a Justiça Federal de Porto Alegre emitindo mandados de prisão e as autoridades argentinas executando a captura.

Tanto o Banco Central e a Receita Federal estão se adaptando à realidade das criptomoedas, com novas regulamentações que focam em monitorar transações envolvendo ativos digitais.

A partir da implementação de regras mais rígidas, instituições financeiras e exchanges de criptomoedas são obrigadas a reportar movimentações suspeitas.

Além disso, a Polícia Federal e o Ministério Público têm conduzido investigações aprofundadas para rastrear a origem e o destino de recursos ilegais movimentados através de criptomoedas.

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