Sou psicóloga e há anos dedico minha vida profissional ao trabalho com crianças e adolescentes. Essa é, sem dúvida, minha maior paixão. Este ano, minha família cresceu com a chegada do meu segundo filho, um verdadeiro presente do céu. Já sou pai de uma filha de 19 anos, o primeiro grande amor da minha vida, e que me enche de orgulho todos os dias.
Com minha filha, tive a oportunidade de entender os valores essenciais, como ser uma pessoa honesta, justa e correta, alguém que contribui positivamente para a sociedade. No entanto, ao longo desses anos, percebi que algo importante ficou de fora da nossa jornada de aprendizagem: a educação financeira. Esse é um tema que, infelizmente, as escolas seculares não abordam de forma eficiente – e, em muitos casos, parece até ser tratado como tabu. Existe, em nossa sociedade, uma visão distorcida sobre dinheiro, como se desejar ser financeiramente próspero ou se tornar um investidor fosse algo negativo.
Agora, com o nascimento do meu segundo filho, decido que quero ir além. Quero ensinar a ele tudo que já ensinei à minha filha e, ainda, capacitá-lo desde cedo a compreender o mundo das finanças. Pretendo apresentar o universo da educação financeira, ajudá-lo a entender como o mercado funciona, falar sobre investimentos, finanças pessoais e, especialmente, sobre as novas oportunidades que surgem com tecnologias inovadoras, como o mercado de criptomoedas.
Acredito que nossa visão sobre a educação precisa evoluir. Ao longo dos séculos, nosso modelo educacional foi desenhado para formar pessoas que se encaixem em funções específicas dentro de empresas – funcionários, subordinados, dependentes de chefes e carreiras lineares. Mas o mundo mudou e continua mudando. É urgente capacitarmos as próximas gerações com uma mentalidade de autonomia, empreendedorismo e visão estratégica, especialmente no que diz respeito ao dinheiro.
Estou em busca de projetos, iniciativas ou programas que compartilhem essa visão de futuro financeiro para crianças e adolescentes.