Influenciadora lança 1ª memecoin brasileira a atingir US$ 1 milhão em valor de mercado

Doze dias depois, no dia 17, Oliveira retuitou uma mensagem da Paradigma Education, casa de research com foco em criptomoedas, que fazia elogio ao conhecimento em economia da influenciadora. Ao republicar a mensagem, ela repetiu o clássico bordão “sem suas chaves, sem suas moedas” (not your keys, not your coins).

Para ter acesso ao BCT é possível comprá-lo através do site do Gecko Terminal, da CoinGecko. No entanto, o token oferece um risco de concentração comum em vários projetos desse tipo.

Muito BCT para poucas pessoas

Um dos principais problemas neste caso é que poucas pessoas se interessaram em colocar a BCT em suas carteiras. De acordo com o Solscan, a oferta total do token é de 1 bilhão de BCT, e os holders do token estão em cerca de 3.800.

Mas de acordo com o perfil @laranjacripto, que expõe possíveis golpes, apenas 10 pessoas controlam a maioria dos tokens. Uma delas é a própria Beiçola, que possui cerca de 145 da oferta total.

“A Beiçola do Privacy lançou um token e 10 pessoas possuem mais de 50% do fornecimento total do token, sendo ela a maior detentora. Existe indicio de insiders terem entrado antes fazendo grandes compras”, afirma o perfil.

Quando essa análise foi feita, o BCT contava com apenas 1.090 holders e esse número mais que triplicou nas últimas horas. Isso fez a concentração de tokens nos 10 maiores endereços diminuir para cerca de 40%.

Os 10 maiores detentores de BCT.

Fonte: Solscan.

Além disso, a forte valorização do BCT lembra o caso do token HAWK, da influenciadora Hawk Tuah, cujo valor chegou a atingir US$ 500 milhões. Mas, posteriormente, o token desabou 90%, levantando suspeitas de que a influenciadora aplicou um rug pull nos investidores.

Por enquanto, não há indícios de que o BCT seja um golpe ou projeto que possa sofrer um rug pull. Mas projetos iniciantes merecem atenção na hora de investir.

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