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#Trump100Days Os primeiros 100 dias do mandato de Donald Trump foram marcados por uma combinação de ousadia, polêmicas e decisões que desafiaram as normas tradicionais da política norte-americana. Como uma figura que chegou ao poder prometendo “drenar o pântano” e romper com o establishment, Trump rapidamente começou a implementar medidas que sinalizavam sua intenção de cumprir essas promessas – mesmo que de forma controversa. Entre os principais destaques desse período, estão as ordens executivas que tentaram restringir a imigração de países majoritariamente muçulmanos, gerando fortes reações judiciais e protestos públicos. Além disso, o início do processo de retirada dos EUA do Acordo de Paris evidenciou a sua postura cética em relação às mudanças climáticas e ao multilateralismo. Na economia, houve tentativas de estimular o crescimento com promessas de cortes de impostos e desregulamentação de setores estratégicos, como o financeiro e energético. Trump também começou a renegociar acordos comerciais, como o NAFTA, buscando condições mais favoráveis aos interesses americanos, em sintonia com sua retórica “America First”. O estilo de comunicação do presidente, especialmente via Twitter, transformou a forma como a Casa Branca se relacionava com a imprensa e com o público. Suas mensagens diretas, muitas vezes inflamadas, geraram debates intensos sobre liberdade de expressão, responsabilidade institucional e ética no exercício do poder. No campo internacional, Trump adotou uma postura assertiva, criticando aliados tradicionais da OTAN e aproximando-se de líderes como Vladimir Putin, o que alimentou suspeitas e investigações sobre interferência russa nas eleições de 2016. Os primeiros 100 dias de Trump foram, portanto, um período de ruptura e redefinição do papel presidencial nos EUA. Para muitos, esse início foi uma amostra clara de que sua liderança não seguiria roteiros previsíveis. Para outros, um alerta sobre os riscos de uma presidência tão polarizadora e imprevisível.