Segundo a ferramenta FedWatch do CME, o mercado espera que o BC americano mantenha os juros nos níveis atuais, entre 5,25 a 5,5%, na próxima reunião, marcada para quarta-feira (12).




Bitcoin alta 2024 (DALL-E Livecoins)

Os ETFs americanos de Bitcoin tiveram seu melhor desempenho dos últimos 83 dias, registrando entradas de US$ 886 milhões (R$ 4,7 bilhões) nesta terça-feira (4). Como consequência, o Bitcoin valorizou cerca de 4% e está sendo negociado próximo aos US$ 71.000.

Embora o IBIT, ETF da BlackRock, tenha registrado entradas de US$ 274,4 milhões, o destaque fica para o FBTC. No total, o ETF da Fidelity fechou o dia US$ 378,7 milhões em compras.

Outras gestoras também tiveram um bom dia. Enquanto a Ark Invest teve entradas de US$ 138,7 milhões no ARKB, a Bitwise viu outros US$ 61 milhões entrarem no BITB. Até mesmo a Grayscale, famosa por saídas, teve US$ 28,2 milhões em entradas.

ETFs de Bitcoin tiveram grandes entradas nesta terça-feira (4), com destaque para IBIT da BlackRock e o FBTC da Fidelity. Fonte: Farside.

Mais de 60 banco americanos estão com problemas, revela FDIC

Embora não se saiba o motivo da compra de R$ 4,7 bilhões em ETFs de Bitcoin nesta terça-feira (4), recentemente o FDIC revelou que o número de bancos com problemas financeiros cresceu de 52 para 63 no último trimestre.

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Funcionando como o Fundo Garantidor de Crédito no Brasil, mas de forma privada, o objetivo do FDIC procura, dentre outros, supervisionar o setor bancário nos EUA.

“O número de bancos na Lista de Bancos Problemáticos […] aumentou de 52 no quarto trimestre de 2023 para 63 no primeiro trimestre de 2024”, escreveu o FDIC. “O número de bancos problemáticos representava 1,4% do total de bancos, o que estava dentro da faixa normal para períodos não críticos, de um a dois por cento de todos os bancos.”

“Os ativos totais detidos pelos bancos problemáticos aumentaram em US$ 15,8 bilhões, chegando a US$ 82,1 bilhões durante o trimestre.”

Somado a isso, no mesmo dia o Fed publicou um estudo apontando que países como China e Índia, os dois maiores do mundo, estão abandonando o dólar e comprando ouro para compor suas reservas internacionais.

Outros países mencionados são Rússia, sancionada pelos EUA, Turquia, que sofre com hiperinflação, e também a Suíça. Como sempre, o Banco Central americano tentou amenizar a situação.

“Na publicação de hoje, os autores observam que as narrativas sobre o declínio da participação do dólar nas reservas oficiais e o aumento do papel das reservas de ouro pelos bancos centrais generalizam inadequadamente as ações de um pequeno grupo de países.”

Portanto, essas duas notícias podem ter influenciado grandes investidores a realizarem aporte em Bitcoin, que há alguns anos já está sendo visto como uma alternativa ao ouro devido à sua escassez.

Criptomoedas pegam carona e operam em alta no início de junho

Com o mercado confiante, outras criptomoedas também estão apresentando boas valorizações nesta semana. Um dos destaques é a BNB, criptomoeda ligada à Binance, que chegou aos US$ 700 nesta quarta-feira (5). Esse é o seu maior preço da história.

Binance Coin (BNB) chega aos US$ 700, seu maior preço da história.

Outra que também está em sua máxima é a Toncoin (TON)criptomoeda ligada ao Telegram. Negociada a US$ 7,40, a moeda acumula ganhos de 13,4% na semana e se mantém entre as 9 maiores do mercado.

Outras como Ethereum e XRP seguem mais tímidas. ETH operando com alta diária de 1% e XRP com 1,22%, ambas perdendo para o Bitcoin. De qualquer forma, investidores aguardam o lançamento dos ETFs de ETH nos EUA, aprovados no final do mês passado, o que pode mexer com seu preço.





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