Bitcoin é descentralizado, certo? Livre de controle, certo? Bom, isso é o que querem que você acredite. A verdade é que o Bitcoin pode não ser tão descentralizado quanto parece.

Aqui está o que ninguém fala:

Apenas 2% dos endereços de Bitcoin controlam mais de 95% de todo o fornecimento da moeda. Essas são as chamadas “baleias”.

Empresas gigantescas de mineração, como as da China (e agora de outros países), dominam mais de 50% do poder de hash da rede. Isso significa que poucas mãos têm controle sobre a segurança e validação de transações no blockchain.

Por que isso importa?

1. Manipulação de mercado:

As baleias podem provocar altas e quedas drásticas no preço do Bitcoin com simples movimentações. Enquanto você entra em pânico, elas lucram.

2. Centralização na mineração:

Se poucas entidades controlam o poder computacional, elas têm influência direta sobre a rede. Um ataque coordenado? Nada impede que aconteça.

3. A promessa de descentralização está ameaçada:

O Bitcoin foi criado para dar poder às pessoas, mas as estruturas que surgiram em torno dele repetem os mesmos padrões de concentração que vemos no sistema financeiro tradicional.

O paradoxo:

Bitcoin ainda é a melhor alternativa ao sistema atual, mas ignorar essa realidade é perigoso. Se quisermos preservar o ideal original do Bitcoin, precisamos questionar essas dinâmicas e apoiar soluções verdadeiramente descentralizadas, como novas criptomoedas que aprendem com os erros do passado.

A pergunta é:

Você vai continuar acreditando cegamente que está no controle ou vai começar a olhar além do discurso?

O futuro da descentralização depende da sua atitude hoje.

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