A Core Scientific, uma das maiores mineradoras de Bitcoin do mundo, declarou nesta quarta-feira (7) que teve um prejuízo de US$ 805 milhões.

Core Scientific
A Core Scientific, uma das maiores mineradoras de Bitcoin do mundo, declarou nesta quarta-feira (7) que teve um prejuízo de US$ 805 milhões (R$ 4,5 bilhões) no trimestre passado. A quantia não está ligada ao desempenho da empresa no período, mas de problemas antigos.
Isso porque a mineradora declarou falência nos EUA ainda em 2022. No entanto, tem tentado se reerguer desde o ano seguinte após mudanças em sua direção.
Dado isso, US$ 796 milhões desses US$ 805 milhões de prejuízo estão ligados à valorização de suas ações, que saltaram de US$ 3 para US$ 10 desde janeiro de 2024. Afinal, a empresa havia emitido “warrants”, dando direito de compra de ações à um preço fixo para seus detentores.
Já o valor restante estará ligado a despesas de juros líquidos e outros gastos da empresa, que voltou a operar no início desse ano.
Core Scientific aponta prejuízo de US$ 805 milhões, mas segue expandindo
Em relação à própria atividade exercida pela Core Scientific, a empresa afirma ter minerado 1.680 bitcoins no segundo trimestre de 2024. Embora a quantia tenha flutuado bastante durante o período, hoje ela está avaliada em R$ 553 milhões (US$ 97 milhões) na cotação atual.
Segundo o mesmo relatório, a empresa firmou um contrato de 382 megawatts para expandir suas operações, visando ganhar US$ 6,7 bilhões com essa infraestrutura nos próximos 12 anos.
Sendo assim, apesar do prejuízo de US$ 805 milhões devido aos seus problemas financeiros antigos, a mineradora continua operando e expandindo.
Adam Sullivan, CEO da Core Scientific, comentou que eles continuam demonstrando progresso em sua estratégia. Além da mineração de Bitcoin, a mineradora explora outras áreas que dependem de computação de alto desempenho.
“Conquistas importantes durante e após o trimestre incluem a navegação bem-sucedida pelo halving de abril e a obtenção de um custo de caixa favorável de aproximadamente US$ 29.900 por bitcoin minerado”, disse Sullivan, notando que estão com uma boa margem de lucro nas operações enquanto o Bitcoin é negociado na faixa dos US$ 58.000.
“Estamos construindo um impulso significativo em cada um de nossos negócios à medida que entramos na segunda metade do ano e acreditamos que estamos bem posicionados para continuar gerando valor para nossos acionistas.”

Ações da Core Scientific passaram por grande alta na Nasdaq desde que voltaram a ser negociadas na bolsa. Fonte: Yahoo Finance.
Por fim, além dos próprios bitcoins minerados, a empresa também aluga parte de seus equipamentos para terceiros, aumentando ainda mais sua receita.
Apesar de seus problemas passados, a Core Scientific continua sendo uma das maiores empresas públicas do setor de mineração.

Core Scientific reaparece como 5ª maior mineradora de Bitcoin por valor de mercado. Fonte: CompaniesMarketCap.


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Ministério da Educação aprovou vários cursos superiores, dentre eles um sobre blockchain e criptomoedas na modalidade EAD.

Prédio do Ministério da Educação, na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O MEC aprovou um novo curso tecnológico a distância (EAD) focado em criptomoedas e blockchain, refletindo a crescente importância dessas tecnologias no cenário econômico e financeiro global.
O novo curso foi desenvolvido pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), com sede em São Paulo.
Vale o destaque que existe uma forte demanda por profissionais capacitados em áreas emergentes de tecnologia e finanças digitais. Isso ocorre na medida que o mercado de criptomoedas e as aplicações da tecnologia blockchain se expandem e se tornam cada vez mais relevantes para diversas indústrias.
MEC aprova novo curso de criptomoedas em formato EAD
Assinada por Marta Wendel Abramo, Secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior, a “PORTARIA SERES/MEC Nº 372, DE 7 DE AGOSTO DE 2024” reconhece novos cursos superiores na modalidade à distância.
De acordo com a nova portaria do MEC, o curso de criptomoedas e blockchain da FMU ofertará 200 vagas anuais a interessados no conhecimento. A nova oferta do curso tecnológico mostra que os alunos precisam de apenas 5 semestres para alcançar a formação, ou seja, 2,5 anos.
Na apresentação do curso, a FMU destaca que o curso pretende formar profissionais capacitados em aplicações blockchain, em criptografia, entre outros.
“O curso se destina a pessoas interessadas a desenvolver, ampliar ou formalizar competências profissionais na área do curso. O mercado tem se comportado de maneira positiva na absorção de egressos do curso, que podem ocupar posições de trabalho nos setores público e privado, nas áreas de criptomoedas, economia digital e o desenvolvimento e a gestão de aplicações e dados descentralizados, mineração de dados, conhecer protocolos do Bitcoin e Ethereum, Segurança Cibernética, Web 3.0 e aplicação das tecnologias do Blockchain em cenários reais.”
Entre os professores estão profissionais especialistas, mestres e doutores, que buscam ajudar os alunos no processo de conhecimento.
Cursos de criptomoedas no Brasil
Ainda que para o mercado de criptomoedas brasileiro a aprovação do MEC de mais uma opção de ensino superior seja muito importante, o mercado ainda observa a ampliação de ofertas educacionais não só no ensino superior.
Isso porque, em 2022, a USP recebeu R$ 90 mil para promover um curso sobre criptomoedas, em formato técnico.
E como os conhecimentos ao nível superior e técnico ainda são restritos, muitas iniciativas privadas tomam a dianteira na capacitação, como a Samsung, por exemplo, que já criou vários cursos sobre o tema no Brasil.
De qualquer forma, a educação brasileira ainda tem muito espaço para trabalhar os temas de blockchain e criptomoedas, e a nova aprovação do MEC mostra o potencial do setor.


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Seguindo os caminhos de Donald Trump, Eric Trump e Donald Trump Jr. se tornaram empresários, ambos executivos do grupo empresarial The Trump Organization, fundados por seus avós.

Eric Trump, filho de Donald Trump. Fonte: YouTube/Reprodução.
Eric Trump, filho do ex-presidente americano Donald Trump, diz ter se apaixonado pelas criptomoedas. A declaração acontece após seu pai começar a se apresentar como “o presidente do Bitcoin” e comparecer na maior conferência sobre Bitcoin do mundo no mês passado.
No tuíte, Eric afirma que está preparando um “grande anúncio” enquanto marcava as contas de seu pai e de seu irmão, Donald Trump Jr., que também fez uma publicação vaga sobre o tema, mas endossando o comunicado.
Embora a suspensão de Donald Trump no Twitter tenha sido revogada, o ex-presidente deixou de usar a rede social e está usando a sua própria, a Truth Social.
Independente disso, o ex-presidente afirmou que estará dando uma entrevista a Elon Musk na próxima segunda-feira (12), provavelmente com transmissão no Twitter.
“Na noite de segunda-feira eu farei uma entrevista importante com Elon Musk — Detalhes em breve!”

Donald Trump anuncia entrevista com Elon Musk.
Dado isso, espera-se que Trump aproveite o espaço para falar sobre Bitcoin e criptomoedas como parte de sua campanha presidencial. As eleições americanas estão marcadas para novembro e o principal adversário de Trump é Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA.
Filhos de Donald Trump prometem grande anúncio sobre criptomoedas
Seguindo os caminhos de Donald Trump, Eric Trump e Donald Trump Jr. se tornaram empresários, ambos executivos do grupo empresarial The Trump Organization, fundados por seus avós.
Embora não tenham se ligado à política, agora a dupla novamente segue os passos de Donald Trump, demonstrando interesse no setor de criptomoedas.
“Eu realmente me apaixonei pelas criptomoedas/DeFi. Fique ligado para um grande anúncio”, escreveu Eric Trump.
Na sequência, seu irmão Donald Trump Jr. retuitou a mensagem, afirmando que “grandes coisas estão por vir” e que “este é o futuro!”
Big things coming. This is the future!!! https://t.co/6RPuPD6Mq5— Donald Trump Jr. (@DonaldJTrumpJr) August 6, 2024

Conforme as contas de Donald Trump e da empresa da família foram marcadas na postagem, é possível que se trate de uma estratégia privada.
Na semana passada, por exemplo, o ex-presidente lançou uma coleção de tênis ligada ao Bitcoin. Mesmo custando US$ 299 (R$ 1.690) o par, todos já foram vendidos e agora podem ser encontrados no eBay por cerca de R$ 8.500.

Tênis de Bitcoin lançado por Donald Trump esgota vendas e já são vendidos no eBay por R$ 8.500.
Outra possibilidade é que o anúncio esteja ligado à própria campanha de Donald Trump para a corrida presidencial. Isso porque sua aparição na conferência Bitcoin 2024 foi amplamente coberta pela grande mídia, mas principalmente pela atenção recebida por investidores do setor que podem definir as eleições.
Por fim, nos comentários das postagens dos filhos de Trump, diversas pessoas criticaram a adocão das palavras “criptomoedas e DeFi”, afirmando que eles deveriam focar apenas no Bitcoin.


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TradingView
Em um mundo onde as finanças globais estão em constante fluxo, o Bitcoin, a primeira e mais famosa criptomoeda, sempre foi uma força disruptiva. No início de agosto de 2024, o mercado de criptomoedas estava em um estado de nervosismo.
O preço do Bitcoin havia recuado para a faixa de $58,549, um nível crítico próximo a um suporte que todos os olhos estavam monitorando.
O Cenário Global
A incerteza estava no ar. Uma série de eventos globais desencadeou uma onda de pessimismo no mercado. A economia global estava mostrando sinais de desaceleração, e os bancos centrais ao redor do mundo estavam se preparando para uma nova rodada de aumento nas taxas de juros para combater a inflação persistente. Essa ação estava drenando a liquidez dos mercados, e ativos de risco, como criptomoedas, estavam sentindo o impacto.
Ao mesmo tempo, o governo dos Estados Unidos estava discutindo uma nova regulamentação para o mercado cripto, que poderia impor restrições mais rígidas sobre o uso e negociação de criptomoedas. Os investidores estavam preocupados que isso poderia enfraquecer a adoção do Bitcoin no curto prazo, levando a uma pressão vendedora crescente.
O Ataque dos Ursos

Enquanto o gráfico do Bitcoin caía, ele chegou perigosamente perto do suporte em $57,258. Nesse momento, os ursos (traders pessimistas que acreditam na queda do mercado) começaram a intensificar suas vendas, apostando que o preço continuaria a despencar. As vendas aumentaram o volume de negociações, mas o mercado ainda estava dividindo opiniões sobre o próximo movimento.
Eu tenho como fato inevitável que o rompimento deste suporte poderá levar o Bitcoin a cair para $52,792 ou até $47,862, níveis onde compradores anteriores estarão demonstrado interesse. o cenário de incerteza, o Bitcoin tem uma jornada turbulenta, com muitos investidores correndo para liquidar suas posições antes que a situação fique fora do controle.
A Resistência dos Touros
No entanto, enquanto os ursos se preparavam para empurrar o Bitcoin para novas mínimas, os touros (traders otimistas que apostam na alta do mercado) ainda não estavam prontos para desistir. Muitos acreditavam que o Bitcoin era um porto seguro em tempos de incerteza econômica, uma reserva de valor alternativa ao ouro. Além disso, grandes instituições financeiras, que haviam acumulado Bitcoin ao longo dos anos, não estavam dispostas a vender suas reservas.
Um grupo de investidores institucionais, liderado por um consórcio de grandes fundos de hedge, começou a comprar grandes quantidades de Bitcoin sempre que o preço se aproximava dos $57,258. Esse movimento foi suficiente para manter o suporte intacto por alguns dias, criando uma esperança de que o pior já havia passado.
A Batalha Decisiva
Enquanto o Bitcoin se consolidava entre $57,258 e $60,769, os investidores do mundo inteiro esperavam por um catalisador que determinaria o próximo grande movimento. Uma conferência internacional sobre criptoativos estava marcada para o final de agosto, onde reguladores, líderes da indústria e figuras proeminentes discutiriam o futuro das criptomoedas.
Alguns rumores começaram a circular de que as novas regulamentações poderiam ser menos severas do que o esperado, o que deu um impulso de confiança ao mercado. Se as regulamentações fossem amigáveis ou neutras, os touros poderiam ter a vantagem necessária para empurrar o preço do Bitcoin de volta para cima, rompendo a resistência de $60,769 e talvez até atingindo os níveis de $63,531 ou mais.
O possível Desfecho
À medida que a conferência se aproximava, a tensão aumentava. Qualquer declaração ou anúncio poderia ser o gatilho para uma forte movimentação no mercado. Se os rumores se confirmassem e as regulamentações fossem vistas como favoráveis, poderíamos ver uma corrida para comprar Bitcoin, levando a uma alta repentina. Caso contrário, se as regulamentações fossem mais duras, os ursos poderiam finalmente vencer a batalha, derrubando o preço para os níveis mais baixos previstos.

No fim, tudo dependeria de como esses fatores macroeconômicos e regulatórios se desenrolariam, levando o Bitcoin a uma montanha-russa de incertezas que poderia definir seu destino nos próximos meses.


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Preço da prata (XAG) cai mais que do bitcoin (BTC), enquanto o do ouro (XAU) ainda se mostra resiliente em 30 dias.

Barras de Ouro, Prata e Bitcoin
Talvez após o início da crise ter esfriado, muitos investidores podem analisar o movimento de desvalorização da prata e do Bitcoin, enquanto o ouro se manteve mais firme.
Para o autor Robert Kiyosaki, do Pai Rico, Pai Pobre, por exemplo, os três são ativos de proteção de patrimônio. Combinados, podem fornecer no longo prazo uma boa reserva de valor, aponta ele, principalmente em uma era de dinheiro fiduciário.
De qualquer forma, o Livecoins buscou apurar nesta terça-feira (6) o atual preço dos ativos, para que investidores saibam seu comportamento em momentos de estresse de mercados globais.
Prata e Bitcoin desvalorizam, ouro segura bem e chama atenção de Jim Cramer
Na última segunda-feira (5), o apresentador da Investing Club, programa da CNBC nos EUA, o ouro resistiu muito melhor que as criptomoedas em meio a queda generalizada do mercado. De acordo com ele, os investidores devem se lembrar disso no futuro.
“Lembre-se disto: o ouro resistiu muito melhor do que a cripto….”
Remember this: gold held up a lot better than crypto…— Jim Cramer (@jimcramer) August 5, 2024

Considerado um “trader ao contrário”, visto que muitas vezes que ele indica a compra de um ativo, o mesmo cai, desta vez Cramer não está incorreto.
Isso porque, nos últimos 30 dias, o preço do ouro (XAU) valorizou 1,2% em relação ao Dólar, segurando uma boa estabilidade e cotado em US$ 2.394,28. Enquanto isso, o preço da prata (XAG) despencou 11,68%, para US$ 26,85.

Preço do Ouro e prata, XAG que desvaloriza no mercado internacional, após queda de ações e criptomoedas/Reprodução. Acesso em 06/08/2024.
Já o bitcoin (BTC) cai 3,35% no mesmo período, cotado hoje em US$ 54.975,00 por unidade. Vale lembrar que no mercado financeiro, tanto a prata quanto o ouro são cotados em dólares americanos por onça troy.
São boas reservas de valores?
O preço da prata (XAG) e do ouro (XAU) apresenta diferenças significativas em termos de valor, volatilidade e utilidade no mercado internacional.
O ouro é amplamente reconhecido como uma reserva de valor e uma proteção contra a inflação e a instabilidade econômica. Sua demanda é impulsionada por investidores, bancos centrais e joalheria. Devido à sua estabilidade e ao papel histórico como moeda, o ouro é frequentemente utilizado como um hedge em tempos de incerteza econômica.
Por outro lado, a prata tem uma dupla função: como investimento e como commodity industrial. Além de ser usada em joalheria e como reserva de valor, a prata tem aplicações industriais significativas. Devido ao uso industrial, a prata costuma ser mais volátil que o ouro no mercado.
Mesmo assim, investidores utilizam esses metais para diversificar seus portfólios, proteger contra a inflação e se posicionar frente às mudanças econômicas globais.
Por fim, a função de reserva de valor do Bitcoin se baseia na sua escassez programada, com um fornecimento máximo de 21 milhões de moedas, e na sua independência de autoridades centrais e políticas monetárias. Assim como o ouro, o Bitcoin é visto por muitos como uma proteção contra a inflação e a desvalorização das moedas fiduciárias, especialmente em tempos de incerteza econômica.


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“O Brasil se destaca como o principal país em negociações de criptomoedas”, aponta o relatório.

Bitcoin com bandeira do Brasil ao fundo. Foto: Gustavo Bertolucci/Livecoins.
Um recente relatório publicado pela CoinWire aponta que o volume de negociação de criptomoedas mais que triplicou na América do Sul nos últimos três anos. Agora, a empresa de análise espera que o número duplique em 2024 em relação ao ano anterior.
Um dos destaques é justamente o Brasil que, segundo a própria CoinWire, é dominante na América do Sul. No total, espera-se que brasileiros negociem US$ 354 bilhões em criptomoeda neste ano.
Outro nome citado é o Chile. Isso porque embora o país tenha uma população de apenas 19,6 milhões de habitantes, cerca de 11 vezes menos que o Brasil, os chilenos aparecem com um volume projetado de US$ 105 bilhões para 2024.
América do Sul é destaque em relatório sobre criptomoedas
Sem moedas fortes, países da América do Sul continuam enxergando boas oportunidades de investimento nas criptomoedas. Além do Bitcoin, stablecoins pareadas no dólar americano também são populares na região.
“Ao longo de três anos, o volume de negociação de criptomoedas na América do Sul aumentou mais de 3,42 vezes. Estima-se que os volumes de negociação atinjam US$ 7,82 trilhões em 2024, em comparação com US$ 2,29 trilhões em 2022 e US$ 3,03 trilhões em 2023.”

Projeção espera que América do Sul duplique seu volume de negociações em 2024 em relação ao ano anterior. Fonte: CoinWire.
Deste volume de US$ 7,82 trilhões, cerca de US$ 354 bilhões seriam de brasileiros, liderando o ranking com folga. Nas segunda e terceira posições aparecem Chile e Argentina, com 105 e 99 bilhões de dólares, respectivamente.
“O Brasil se destaca como o principal país em negociações de criptomoedas, com um volume de negociação projetado para ultrapassar US$ 354 bilhões em 2024”, aponta a CoinWire. “Esse número significativo enfatiza a posição dominante do Brasil no mercado cripto da região, resultado da crescente adoção e de um ambiente regulatório favorável.”

Volume projetado de negociações de criptomoedas em diferentes países da América do Sul, com Brasil na liderança. Fonte: CoinWire.
Sobre o Chile, o relatório aponta que os chilenos gastam, em média, US$ 447 por mês em criptomoedas, representando 65% de sua renda mensal.
América do Norte é o único continente que deve ter queda na negociação de criptomoedas
De todos os continentes analisados pela CoinWire, apenas a América do Norte aparece com uma projeção negativa. Após um volume de US$ 12,6 bilhões em 2023, espera-se que esses países fechem 2024 com apenas US$ 7,7 bilhões em negociações de criptomoedas.
Na África, a projeção é que o volume aumente mais que quatro vezes. O destaque fica para a Nigéria, que já baniu corretoras e P2P, mas continua tendo uma grande demanda por criptomoeda devido à alta inflação de sua moeda local, a naira.
Também com problemas inflacionários, a Turquia aparece com o maior volume na Ásia. Embora o continente asiático esteja em primeiro lugar, com US$ 35 bilhões em 2023, seu crescimento é pequeno para 2024, ficando em apenas US$ 39 bilhões.
Dado isso, o relatório espera que a Europa assuma o trono, com US$ 40,5 bilhões de volume no ano. Rússia, que legalizou as criptomoedas para seu uso no comércio internacional para driblar sanções, aparece no topo.
Por fim, Oceania aparece com uma projeção de US$ 2,4 bilhões, a menor de todas. Austrália e Nova Zelândia são os dois únicos países que aparecem no relatório.


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Seguindo com sua explicação, o fundador da Suno afirma que apenas o criador do Bitcoin está ganhando dinheiro. Indo além, Tiago Reis afirma que Satoshi Nakamoto é quem define o valor do Bitcoin.

Tiago Reis, fundador da Suno, falando sobre Bitcoin. Fonte: Market Makers/Reprodução.
Tiago Reis, fundador da Suno, participou de uma conversa com o canal Market Makers na última semana, onde explicou seus motivos para não investir em Bitcoin. Segundo Reis, o Bitcoin só vale US$ 60.000 porque seu criador, Satoshi Nakamoto, convenceu as pessoas disso.
“Comecei a seguir uns perfis de meme de criptomoedas e eu me identifico com muitas das coisas que eles falam, que o Estado tem que ser mais eficiente e coisas do tipo, isso eu me identifico. Agora, será que a resposta para esse problema é o Bitcoin? Eu não sei”, iniciou Reis, reconhecendo que investe diretamente na criptomoeda, já que possui ações da Tesla, hoje detentora de 9.720 bitcoins.
Explicando o motivo de não investir propriamente em Bitcoin, o executivo diz que isso é uma análise da história.
“Eu gosto sempre de analisar a história, quem são os vencedores, quem são os perdedores. Acredito muito naquela frase, que “a história se repete”. Na história da humanidade, a riqueza empossa em duas grandes classes de ativos, que é imóveis e participação em empresas.”
Conforme o Bitcoin é um ativo novo, com apenas 15 anos de existência, é difícil que ele apareça nesses estudos. No entanto, é fácil encontrar diversos relatórios apontando que o Bitcoin foi o melhor ativo em 8 dos últimos 11 anos.

Desde 2013, Bitcoin liderou ganhos em 8 anos. Fonte: Visual Capitalist.
Conforme a história muitas vezes se repete, é possível que o Bitcoin termine 2024 no topo desse ranking novamente. Isso porque a criptomoeda já acumula ganhos de 34,4%, mesmo com o recente crash da última semana.
Como comparação, S&P500 apresenta ganhos de 11,5% no mesmo período.
Satoshi Nakamoto é quem está ganhando com o Bitcoin, diz Tiago Reis
Seguindo com sua explicação, o fundador da Suno afirma que apenas o criador do Bitcoin está ganhando dinheiro. Indo além, Tiago Reis afirma que Satoshi Nakamoto é quem define o valor do Bitcoin.
“Na hora que você vai analisar a história das moedas, quem ganha é quem consegue convencer, é o criador, que esse pedaço de papel vale alguma coisa.”
“Vou conseguir trocar um pedaço de papel, que pra mim não teve nenhum custo, por outro ativo, produto ou serviço”, continua Reis. “Na história da humanidade, quem conseguiu fazer isso se deu muito bem, os Estados, teve algumas pessoas que criaram lá atrás. Eu não sou o criador do Bitcoin, então eu não tô na turma dos que vai se dar bem.”
“Admiro o cara que conseguiu criar isso, conseguiu botar na cabeça das pessoas “criei aqui um negócio que nem papel é, meio que na nuvem e tal, e isso aqui vale 60 mil dólares”, o valor de um belo carro nos Estados Unidos. Admiro a capacidade mercadológica de marketing desse camarada.”
Na sequência, Reis afirma que a maioria das pessoas começou a investir em Bitcoin em março de 2020, notando que o S&P 500, CDI e até mesmo o Ibovespa tiveram melhores retornos que o BTC desde então.
O problema é que essas informações estão erradas. S&P 500 subiu 93% contra o dólar desde o dia 11/03/2020, já o Ibovespa subiu 74% contra o real no mesmo período. Bitcoin valorizou 617% contra o dólar e 735% contra o real, com sua vantagem chegando a quase 10 vezes.
Charlie Munger estava certo, diz fundador da Suno
Finalizando seu comentário sobre o Bitcoin, Tiago Reis menciona o lendário e já falecido Charlie Munger, braço direito de Warren Buffett e grande crítico do Bitcoin.
“No final do dia, eu acho que o Charlie Munger estava certo. Quase sempre ele tá certo, teve alguma vez que ele esteve errado? Ele raramente errou, não lembro de coisa que ele tenha errado na sua carreira, e sabe o que ele disse sobre a respeito do Bitcoin, né? Que é veneno de rato. Tendo a concordar.”
Na data dessa fala, 5 de maio de 2018, o Bitcoin estava cotado na faixa dos US$ 9.900, valorizando 477% desde então.
De qualquer forma, Munger já conhecia a criptomoeda há mais tempo, tendo chamado o Bitcoin de “insanidade” em 2014, quando ele valia apenas US$ 430. Desde então, os ganhos chegam a 13.095%, provando que até grandes nomes podem errar.
A conversa completa de Tiago Reis no canal Market Makers pode ser assistida na íntegra abaixo.
🚨Satoshi Nakamoto é quem está ganhando com o Bitcoin– Tiago Reis
– Bitcoin só vale US$ 60 mil porque Satoshi Nakamoto quer
– B3 Valorizou mais que Bitcoin
– "Charlie Munger estava certo" pic.twitter.com/b8mNDeTuAW— Livecoins (@livecoinsBR) August 6, 2024


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Thiago Nigro publicou foto com Maíra Cardi após venda de bitcoins e perguntou seus seguidores se eles concordam com sua venda de bitcoin, moeda que desvalorizou 20% após o trade do influencer.

Primo Rico posta foto ao lado de Maíra Cardi reforçando que se desfez de bitcoins e questionando seguidores no Instagram/Reprodução.
No final de julho, Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, tomou a decisão de vender todos os seus Bitcoins quando a criptomoeda estava cotada a R$ 380 mil. Essa decisão ocorreu em um momento crítico, visto que dias depois o Bitcoin desvalorizou no mercado.
Isso porque, a moeda sofreu uma queda de 20% em seu valor, refletindo uma turbulência crescente no mercado financeiro global.
A crise começou a se desenrolar com o colapso das bolsas de valores ao redor do mundo, que resultou em um clima de incerteza e medo entre os investidores. Além disso, o recente corte de juros pelo Banco Central do Japão contribuiu para uma nova onda de preocupação, levando os investidores a temer uma potencial crise de liquidez global.
Nesse cenário, muitos se perguntavam se os movimentos bruscos do mercado poderiam desencadear uma série de eventos negativos que afetariam a estabilidade financeira global. Antes disso, contudo, alguns investidores vinham fechando algumas de suas posições.
Primo Rico fala sobre venda de bitcoins
Com o valor do Bitcoin em queda e o mercado de ações instável, Thiago Nigro decidiu consultar seus mais de 9 milhões de seguidores no Instagram. Em storie na última segunda-feira (5), com uma das fotos ao lado da influencer Maíra Cardi, ele publicou um questionário sobre sua decisão de vender Bitcoin.
Apesar da pergunta aberta, os seguidores podiam responder apenas “sim” ou “não”, e os resultados da enquete não foram compartilhados pelo influencer até a tarde da terça-feira (6).
De qualquer forma, a situação indica pelo menos que no curto prazo, o youtuber e influenciador de finanças acertou, evitando participar da queda de 20% do bitcoin.
Vale lembrar que, se o Primo Rico vendeu por R$ 383 mil cada, ele ainda está em uma situação confortável, visto que nesta terça o Bitcoin está cotado a R$ 320 mil, ou seja, o preço ainda opera com 16% abaixo do que ele vendeu.
Thiago Nigro deve voltar a comprar bitcoin?
Vale lembrar que após realizar a venda de sua posição de bitcoin, o Primo Rico ainda se mostrou otimista com o futuro da moeda digital, alegando que voltará a comprar em breve.
Nigro acredita que a criptomoeda pode ser uma boa opção para diversificação de investimentos e proteção contra a inflação.
Ou seja, tudo indica que no futuro, ainda desconhecido, ele volte a comprar, e como tem compartilhado sobre as vendas, deve comentar sobre a ação de remontar sua posição.
Outro que chegou a compartilhar ter vendido todos seus bitcoins foi o Lord Vinheteiro, mas ele se arrependeu e recomprou tudo novamente.


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No total, mais de 4 mil ether (ETH) e 2 milhões de USDC foram levados no ataque à Ronin realizado nesta manhã de terça-feira (6). A quantia é equivalente a R$ 67 milhões.

Ronin Axie Infinity
A Ronin, blockchain voltada para jogos, foi hackeada novamente nesta terça-feira (6). Segundo comunicado da própria equipe, o ataque foi realizado por white-hats, ou seja, hackers que não tinham intenção de roubar os fundos, mas de alertar sobre uma vulnerabilidade no projeto.
Independente disso, a falha assusta investidores já traumatizados. Afinal, a Ronin foi vítima de um dos maiores hacks da história, perdendo R$ 3 bilhões em março de 2022, logo após o lançamento da rede.
Na data, tal ataque começou com uma falsa vaga de emprego no LinkedIn, mostrando o empenho dos hackers em empregar táticas cada vez mais engenhosas em seus ataques.
Ronin pausa transações após ataque hacker
No total, mais de 4 mil ether (ETH) e 2 milhões de USDC foram levados no ataque à Ronin realizado nesta manhã de terça-feira (6). A quantia é equivalente a R$ 67 milhões.
Menos de uma hora após a primeira das duas transações, os desenvolvedores pausaram a ponte, usada para transferir fundos entre as redes Ethereum e Ronin, para corrigir o problema.
“Fomos notificados por white-hats sobre uma possível exploração na ponte Ronin. Após verificar os relatórios, a ponte foi pausada aproximadamente 40 minutos depois que a primeira ação on-chain foi detectada.”
“Estamos trabalhando em uma solução para a causa raiz”, continua o comunicado. “A atualização da ponte passará por auditorias intensivas antes de ser votada pelos operadores da ponte para implementação.”
Earlier today, we were notified by white-hats about a potential exploit on the Ronin bridge. After verifying the reports, the bridge was paused approximately 40 minutes after the first on-chain action was spotted.The actors withdrew ~4K ETH and 2M USDC, valued at ~$12M, which…— Ronin (@Ronin_Network) August 6, 2024

Segundo as informações, a Ronin está negociando uma recompensa aos hackers pela descoberta da vulnerabilidade. Mais importante que isso, a equipe informou que os fundos dos investidores estão protegidos.
A causa do problema ainda não foi revelada e os desenvolvedores prometeram divulgar um relatório completo sobre o ocorrido.
Ronin (RON) opera em alta
Conforme o hack não teve grandes consequências, o preço da Ronin (RON) opera em alta diária de 8,4%, acompanhando a retomada do Bitcoin e outras grandes criptomoedas do mercado. Na semana, a RON opera em queda de 29,6%.
Independente disso, o antigo hack da Ronin ainda mancha o histórico ainda mancha seu histórico. Afinal, a rede prometia ser o maior projeto para jogos em blockchain, principalmente por já terem o Axie Infinity em seu portfólio, mas seu preço nunca decolou.

Ronin passou por forte queda logo após hack de R$ 3 bilhões em seu lançamento e nunca decolou. Fonte: CoinMarketCap.
Por fim, o novo ataque mostra que o projeto ainda enfrenta problemas de segurança, o que pode afugentar novos investidores.


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Memecoins aparecem com as maiores quedas da semana, perdas se aproximam de 100%.

O mercado de criptomoedas perdeu US$ 750 bilhões nos últimos 7 dias, sendo R$ 320 bilhões apenas nesta segunda-feira (5). Embora também tenha caído, o Bitcoin aumentou a sua dominância frente a outras criptomoedas, provando ser um ativo mais seguro.
Segundo dados do CoinGecko e do IntoTheBlock, a dominância do Bitcoin chegou a 60% nesta manhã, atingindo o maior nível desde o início de 2021, há mais de três anos.

Dominância do Bitcoin chega a 60%, a maior porcentagem desde março de 2021. Fonte: CoinGecko.
Ethereum, BNB, Solana, XRP, Cardano e Dogecoin também aumentaram sua presença no mercado em relação ao dia 1º de agosto.
Sendo assim, as criptomoedas com o pior desempenho foram aquelas menores, que ficam de fora do top 10. Enquanto sua participação era de 18,8% no início do mês, ela caiu para apenas 6,8% durante esse “banho de sangue” do mercado.

Em detalhe, dominância do Bitcoin e outras criptomoedas do mercado. Fonte: CoinGecko.
Embora o mercado já tenha recuperado US$ 200 bilhões nas últimas horas, ainda é possível ver que diversas criptomoedas perderam quase todo seu valor nesta semana.
Além da falta de propósito, outro motivo dessas perdas é a falta de liquidez. Ou seja, quando muitos investidores vendem suas moedas, não há ordens de compra suficientes para amortecerem a queda durante um período de pânico.

Diversas criptomoedas pequenas perderam quase todo seu valor na última semana. Fonte: CoinMarketCap.
Olhando pelo lado positivo, é até bom que o mercado tenha se livrado desses projetos que nada agregam. Na imagem acima, quase todas as moedas são memecoins.
Agosto não tem sido um bom mês para o Bitcoin
Já dados da Coinglass apontam que o agosto não é um bom período para investidores. Das últimas 11 vezes, o Bitcoin fechou o mês em baixa em 7 deles, sendo 4 com dois dígitos percentuais no vermelho.
Caso não volte para os US$ 64.600, 2024 será mais um ano que contribuirá para essa estatística.

Agosto tem sido um mês difícil para investidores de Bitcoin. Fonte: Coinglass.
Para piorar, setembro possui um histórico ainda pior. Isso porque o Bitcoin fechou tal mês no positivo em apenas 3 vezes desde 2013.
De qualquer forma, o último trimestre tem sido ótimo, como também pode ser visto no gráfico acima. Portanto, isso pode ser uma ótima oportunidade para um investimento de curto prazo, aproveitando a baixa atual para montar uma posição até o final do ano.
Além desses dados históricos, outros motivos que contribuem para essa análise é a pressão que o Banco Central dos EUA tem para baixar os juros, bem como das eleições americanas e do ciclo do halving.


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Dono do Mercado Livre comemorou os 25 anos de sua empresa e como superou a Petrobras em valor de mercado nos últimos dias.

Celular com imagem do Mercado Livre na mão/Shutterstock
Em sua recente apresentação de resultados aos investidores, o Mercado Livre apresentou que dobrou a posse de criptomoedas na empresa, desde dezembro de 2023.
De acordo com o RI do Mercado Livre publicado no dia 1 de agosto de 2024, a empresa afirmou que detinha 34 milhões de dólares em “Criptoativos do cliente protegendo ativos”, ainda em dezembro de 2023.
Contudo, agora em 30 de junho de 2024, no final do segundo semestre, o MELI detinha 67 milhões de criptomoedas em seu balanço. Ou seja, em apenas seis meses, dobrou o valor de criptomoedas em sua posse.

Mercado Livre mostra que dobrou quantidade de criptomoedas em sua posse em milhões de dólares, de dezembro de 2023 a junho de 2024/Fonte: MELI RI 08/2024.
Como no balanço financeiro as criptomoedas aparecem sem especificação, não é possível dizer quais ativos o Mercado Livre tem contabilizado. Vale lembrar que além de ter comprado Bitcoin no passado, a empresa também lançou sua própria criptomoeda em 2022.
Mercado Livre superou a Petrobras e se tornou empresa mais valiosa da América Latina
Empresa privada e altamente ligada ao mercado de criptomoedas, o Mercado Livre ainda registrou uma importante marca nos últimos dias.
Isso porque, ao ultrapassar o valor de mercado da Petrobras, empresa de petróleo do Brasil, o Mercado Livre se tornou a empresa mais valiosa da América Latina.
Via Twitter, o CEO e fundador Marcos Galperin comemorou com uma “medalha de ouro” em clima de Olimpíadas 2024, dizendo que sua empresa tinha que fazer isso.
“Tinha que ser feito… e nós fizemos.”
Había que hacerlo…y lo hicimos. 🥇☝️🤝 pic.twitter.com/12iUcmgXEA— Marcos Galperin (@marcos_galperin) August 2, 2024

Argentino mais rico do mundo e fã do bitcoin, fundador do Mercado Livre comemora avanços de sua empresa em aniversário
Via Twitter/X, o CEO e fundador do Mercado Livre Marcos Galperin comemorou a marca de sua empresa que completou 25 anos, em 2 de agosto.
Vale lembrar que ele é um fã declarado de bitcoin e considerado o argentino mais rico do mundo, segundo a Forbes.
“Hoje Mercado Libre completa 25 anos. No dia 02/08/1999 “ligamos o site” com mil produtos à venda. Ontem à noite anunciamos os resultados do Tri 2 2024. Percorremos um longo caminho em pouco tempo. Obrigado a todos que nos acompanharam nesta linda aventura. O melhor está por vir.”
Hoy @Mercadolibre cumple 25 años. El 2/8/1999 "prendimos el sitio" con mil productos a la venta. Anoche anunciamos los resultados del 2 Tri 2024. Hemos recorrido un largo camino en poco tiempo. Gracias a todos los que nos han acompañado en esta hermosa aventura. Lo mejor está por… pic.twitter.com/HROjmvyPh2— Marcos Galperin (@marcos_galperin) August 2, 2024

Entre os destaque, o Mercado Livre declarou que processa 54 compras por segundo, com uma base de mais de 56 milhões de compradores cadastrados. Ao todo, mais de 12 bilhões de dólares já foram vendidos em produtos no maior marketplace da América Latina.
Em sua publicação, ele também apresentou resultados do Mercado Pago, braço financeiro da empresa e uma das maiores fintechs latinas.


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Enquanto a bolsa de valores brasileira ainda nem havia aberto as portas, o preço do Dólar em Real brasileiro disparou nos mercados de criptomoedas

Tether vermelho
A verdade do mercado financeiro é que “enquanto uns choram, outros vendem lenços”. E este ditado se aplica bem ao Dólar Tether (USDT), que começa a semana disparando a R$ 6,19 na Binance e em corretoras de criptomoedas brasileiras.
A “precificação” do mercado ocorre em meio a queda generalizada do mercado de ações global, que vem perdendo liquidez. Ou seja, ter dinheiro em mãos agora poderia fazer mais sentido do que se arriscar em qualquer renda variável.
Pelo menos no curto prazo, as operações financeiras devem sentir um impacto. No Brasil, investidores abriram o pré-market na bolsa de valores com a cotação do Dólar chegando R$ 5,80.
Dólar Tether dispara na Binance e em outras corretoras brasileiras
Com mais de 70% do volume brasileiro de Dólar Tether sendo capturado pela Binance nesta segunda-feira (5), a moeda acabou disparando no par USDT/BRL, alcançando o topo de R$ 6,19.

Alta histórica do preço do Dólar Tether na Binance em relação ao Real brasileiro/Reprodução.
De acordo com dados do Mercado Cripto sobre dez corretoras de criptomoedas brasileiras, tudo indica que a alta é generalizada. Isso porque, entre as empresas listadas na ferramenta, poucas ainda tinham a cotação do Dólar Tether abaixo de R$ 6,00.

Dados do Livecoins sobre 10 corretoras brasileiras/Acesso em 05/08/2024, 09:36.
A marca certamente chama atenção, pois se trata de um novo preço histórico do USDT em relação ao Real brasileiro. Além disso, reflete o que pode acontecer com o preço da moeda norte-americana no Brasil, visto que o Real já está entre as moedas que mais perderam poder de compra global em 2024.
Stablecoin de Real perto da mínima histórica
Para piorar a situação do Real frente ao Dólar, dados consultados pelo Livecoins mostram que há um baixo volume em uma stablecoin de BRL, a Brazilian Digital Token (BRZ).
Com uma cotação de 0,16 dólares por cada 1 BRZ, a moeda tem se aproximado da mínima histórica do mercado, que chegou a US$ 0,10 em 2020, segundo o CMC. O gráfico da moeda ainda mostra uma perda de 37% de valor desde que a moeda foi criada em 2019.

Preço de stablecoin do Real brasileiro se aproxima da mínima histórica e mostra declínio de 37% desde que foi criada/Dados do CMC.
Ao que tudo indica, o porto seguro do curto prazo é o Dólar, moeda norte-americana que tem se valorizado globalmente. Ou seja, quem comprar também stablecoins relacionadas com a moeda dos EUA, pode aproveitar o momento de pânico para segurar suas posições, em meio a uma crise de liquidez nos mercados globais.


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Influencer de finanças mais seguido no Brasil disse que vendeu "na alta", e se mostrou tranquilo com a posição encerrada. Contudo, o Primo Rico já se arrependeu no passado de ter vendido seus bitcoins.

Thiago Nigro, o Primo Rico, deixando moedas de real caírem de sua mão. Reprodução/Instagram.
O influencer de finanças Tiago Nigro, conhecido no Brasil como Primo Rico, anunciou na última sexta-feira (2) que vendeu todos os seus bitcoins. De acordo com ele, até o momento pelo menos, sua atitude se mostrou um “ótimo negócio”.
Como um investidor de bitcoin a publicar sua carteira aos seus seguidores, Nigro já passou por diversas situações. Em uma delas, por exemplo, ele declarou que não comprava ouro para se proteger de calamidades financeiras, utilizando apenas Bitcoin para isso.
Vale o destaque que ele já revelou ter investimentos em Ethereum também, mas não declarou se vendeu seus Ethers nos últimos dias. Ao que tudo indica, Nigro encerrou apenas sua posição em Bitcoin, moeda que enfrenta uma queda de 6,22% nos últimos dias, caindo para R$ 353 mil por unidade.
Primo Rico diz ter feito ótimo negócio ao vender todos os seus bitcoins
Thiago Nigro não revelou o valor da venda, nem onde e muito menos qual a razão, mas declarou aos seus mais de 9 milhões de seguidores do Instagram que vendeu todos os seus bitcoins.
Mostrando um gráfico de queda de preço do Bitcoin nos últimos cinco dias, com uma cotação em R$ 351 mil e uma desvalorização de 8%, o influencer indicou que está fora de sua posição.
Como ele vendeu suas moedas há alguns dias, tudo indica que ele não aproveitou todo o movimento de alta do Bitcoin em julho de 2024. Isso porque, a cotação chegou a disparar no mercado e foi o melhor investimento do mês, a frente do ouro, Ibovespa e até o Dólar.
Mas a venda de bitcoins pelo Primo Rico pode não durar muito, visto que ele indicou que planeja voltar a comprar em breve. Além disso, declarou estar otimista com o Bitcoin, apesar de ter vendido todos.
“Vendi todos os meus bitcoins há 8 dias. Por enquanto, foi um “ótimo negócio”. Mas em breve, espero voltar a comprar mais BTCs, pois eu sou otimista com eles.”

Primo Rico anunciou no Insta que vendeu todos os seus bitcoins em julho de 2024/Reprodução: Insta
Voltará a se arrepender?
Em 2021, o Bitcoin atravessou um momento conturbado no mercado, mas ofereceu grandes oportunidades para investidores.
Atento, o próprio Primo Rico publicou uma mensagem enigmática para seus seguidores do Twitter, indicando que o seu maior acerto financeiro foi ter comprado bitcoin em 2014.
Contudo, este também foi o seu maior erro e arrependimento, visto que o Primo Rico acabou vendendo seus bitcoins naquele mesmo ano, quando a moeda custava pouco em relação a sua cotação atual.
Se ele voltará a se arrepender no futuro, só o tempo poderá dizer, mas um ditado popular na internet entre investidores de bitcoin diz que “cada um compra BTC no preço que merece“. Ou seja, se o bitcoin voltar a disparar, Thiago Nigro pode novamente perder o tempo correto e comprar mais caro do que vendeu.


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Dados de empregos nos EUA divulgados na sexta-feira levaram a uma liquidação no índice de ações de tecnologia dos EUA (NDXT), no S&P 500 e em outras classes de ativos de risco, o que inclui as criptomoedas e, portanto, o Bitcoin.

Bitcoin em queda
Sendo assim, esta manhã de segunda-feira nos Estados Unidos pode fazer com que alguns investidores de ETF fiquem chateados, ou como o analista de ETF da Bloomberg, James Seyffart, colocou: “Os proprietários de ETFs de Ethereum e Bitcoin podem ter uma surpresa desagradável em relação às negociações 24 horas por dia, 7 dias por semana” — porque os ETFs não são negociados nos fins de semana ou após o expediente, diferentemente do mercado de criptomoedas, que nunca dorme.
My god. Ethereum and Bitcoin ETF owners might be in for a rude wake up tomorrow morning regarding 24/7 trading. Ethereum in a free fall right now pic.twitter.com/09ekHBg74T— James Seyffart (@JSeyff) August 5, 2024

Temores de recessão global faz investidores ligarem botão de pânico
A queda das criptomoedas levou a mais de US$ 1 bilhão em liquidações no mercado de futuros, com o Ether registrando mais de US$ 350 milhões em posições liquidadas, um valor raramente visto.
A venda em pânico de Bitcoin e no mercado cripto como um todo foi desencadeada por uma queda mais ampla nos mercados financeiros, à medida que os temores de uma recessão global e as crescentes tensões no Oriente Médio fizeram os investidores apertarem o botão de pânico.
O índice Nikkei 225 do Japão caiu mais de 7%, estendendo perdas que começaram na semana passada, depois que o Banco do Japão anunciou que aumentaria sua taxa básica de juros para o nível mais alto em 16 anos.
Nos EUA, o Nasdaq caiu 3,5% na semana passada, encerrando o pior período de três semanas do índice de tecnologia desde setembro de 2022, quando o mercado estava em queda livre.
Enquanto isso, o índice de sentimento de medo e ganância do mercado cripto, que rastreia volatilidade, preços e dados de mídias sociais, sinalizou “medo”, atingindo seu nível mais baixo desde o início de julho.
O índice é utilizado para indicar se os participantes do mercado estão temerosos — geralmente um sinal de fundos — ou gananciosos, o que marca topos de mercado.
Por que o Bitcoin está caindo?
Na semana passada, o Banco Central do Japão (BOJ) aumentou as taxas de juros em 25 pontos-base, desencadeando uma série de reações nos mercados financeiros globais.
Tal aumento afetou negativamente as operações de carry trade, onde os investidores tomam empréstimos em ienes japoneses (JPY) a baixas taxas de juros para investir em ativos com taxas de juros mais altas, como o dólar americano (USD).
A decisão do BOJ provocou uma queda de 3,50% no par USD/JPY, que despencou de 153,906 para 148,513 no mesmo dia.
O aumento das taxas pelo BOJ e a decisão recente do Banco Central dos EUA (Fed) de reduzir suas taxas de juros causaram um impacto negativo nos lucros dos carry traders, forçando muitos a liquidar suas posições.
Isso resultou em uma queda severa do par USD/JPY na quarta-feira. Além disso, dados de empregos nos EUA divulgados na sexta-feira levaram a uma liquidação no índice de ações de tecnologia dos EUA (NDXT), no S&P 500 e em outras classes de ativos de risco, o que inclui as criptomoedas e, portanto, o Bitcoin.
Desde 29 de julho, o preço do Bitcoin sofreu uma queda severa, eliminando quase 30% da sua capitalização de mercado, que passou de US$ 1,38 trilhão para US$ 968 bilhões.
De acordo com análises técnicas, o Bitcoin está em um ponto que pode favorecer um salto de preço. No entanto, a recuperação depende das condições macroeconômicas globais. Se o nível psicológico de US$ 50.000 for rompido novamente, existe uma alta probabilidade de que o preço revisite o suporte de US$ 45.000.


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Ferramenta mostra que Bitcoin ocupa a 17* posição de valorização dos últimos três meses. Mesmo assim, dominância do Bitcoin no mercado segue acima de 50% desde janeiro de 2024.

Bitcoin em análise, com cofre de porco dourado ao fundo
O termo Bitcoin Season descreve um período no mercado de criptomoedas em que o Bitcoin se destaca em relação às outras moedas digitais. Durante tais fases, o Bitcoin costuma ter um desempenho superior ao das chamadas altcoins, que são todas as criptomoedas alternativas ao BTC.
Isso teoricamente significa que, enquanto o Bitcoin está valorizando e atraindo mais atenção, as altcoins podem não acompanhar o mesmo ritmo.
Contudo, uma nova apuração do Livecoins mostrou que algumas criptomoedas alternativas podem estar furando a teoria nos últimos 90 dias.
Em meio a Bitcoin Season de 2024, 16 altcoins superam expectativas
A principal diferença entre Bitcoin Season e Altseason é o foco do investimento e momento do mercado.
Na Bitcoin Season, por exemplo, o capital flui para o Bitcoin, reforçando sua posição dominante no mercado. Ao contrário, na Altseason, o capital se desloca para as altcoins, levando a um aumento na valorização dessas criptomoedas alternativas.
E a atual fase, medida entre maio e julho o momento do Bitcoin se destacou com 12,47% de alta, com avanços positivos no ecossistema, além do reforço de sua posição dominante.
Mesmo assim, dados do CoinMarketCap no dia 31 de julho de 2024 mostram que mesmo em meio a fase otimista do Bitcoin, algumas altcoins surpreendem com boas valorizações. Vale lembrar que várias altcoins ainda não se provaram ao longo do tempo e certamente são investimentos mais perigosos no mercado.
As três maiores valorizações foram da BRETT (+301%), MOG (+274%) e KAS (+90,90). A criptomoeda do Telegram, a Toncoin (TON) operou em alta de 34% com a popularização dos jogos em seu ecossistema. O Ethereum, por outro lado, valorizou apenas 10% e não está na lista de altcoins que superaram o BTC.
Bitcoin Season ocupa o mercado, mas outras 16 criptomoedas altcoins superam maior moeda digital em valorização. Fonte: CMC.
O índice do CoinMarketCap monitora em tempo real os dados dos investidores em várias corretoras, e análise apenas as 100 maiores criptomoedas em valor de mercado (market cap). Contudo, stablecoins e outras moedas como WBTC não são contabilizadas pela ferramenta.
Esses ciclos são parte integrante do mercado de criptomoedas e refletem as mudanças nas preferências e estratégias dos investidores ao longo do tempo. Caso a maior parte das altcoins superem o bitcoin, o período muda para uma altseason.
Dominância segue em alta no ano
Com 55% de dominância de mercado no final de julho de 2024, o Bitcoin mostra que segue forte no início do segundo semestre. Isso porque, desde janeiro do mesmo ano não perde os “50%” de mercado, mostrando um ciclo interessante para quem acredita nos fundamentos da moeda digital criada em 2009.

Dominância do Bitcoin com dados do CoinMarketCap. Dados de 31 de julho de 2024.
De qualquer forma, o mesmo índice também pode apresentar mudanças a depender do mercado, e indicar oportunidades em altcoins. Enquanto o momento não chega, o Bitcoin segue crescendo como tecnologia e como investimento


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Após um ataque 51% que abalou sua segurança, a Horizen, antiga Zencash, se prepara para uma transformação radical em sua estrutura de consenso. Descubra o que está por vir para esta criptomoeda em meio a um momento decisivo.

Criptomoeda Horizen ZEN, antiga Zencash. Reprodução.
A Horizen, anteriormente conhecida como Zencash, está preparando uma mudança drástica em seu mecanismo de consenso da blockchain, movendo-se de um modelo de Proof of Work (PoW) para Delegated Proof of Stake (DPoS) com um plano previsto para 2025.
A mudança representa uma alteração importante em como a rede validará transações e manterá a segurança de sua blockchain.
Isso porque, o Proof of Work, o sistema atualmente em uso, é o mecanismo de consenso que se tornou famoso por sua associação com o Bitcoin. Este método envolve a competição entre mineradores para resolver problemas criptográficos complexos, com o objetivo de validar blocos e assegurar a rede.
Por outro lado, o Delegated Proof of Stake é uma abordagem relativamente mais recente que promete uma série de vantagens. Em um sistema DPoS, os detentores de tokens elegem um conjunto de delegados que são responsáveis por validar transações e criar blocos.
Entenda como vão funcionar as mudanças de consenso
A decisão da Horizen de adotar o DPoS parece estar alinhada com uma tendência mais ampla dentro do espaço das criptomoedas para buscar soluções que possam mitigar os problemas associados ao PoW, como o consumo energético, por exemplo.
A transição, no entanto, envolve uma série de desafios e considerações técnicas. Além disso, a comunidade e os investidores da Horizen terão que se adaptar a um novo modelo de governança e validação.
Um dos passos envolve inclusive manter as criptomoedas em um ambiente que dê suporte a migração de rede, como a sidechain do projeto chamada EON. Em um guia recente, divulgado no fim de julho de 2024, a Horizen destacou que essa é a ação recomendada para a comunidade.
Já no roadmap, fica claro que a rede para desenvolvedores começa já em outubro, enquanto a testnet chega em dezembro. No início de 2025, a migração chega ao fim com o lançamento da rede principal, a mainnet.
Buscando voltar ao seu passado glorioso?
Em seus primeiros anos, antes de mudar o nome para Horizen em maio de 2018, a Zencash alcançou posições notáveis no ranking de capitalização de mercado. Em seu auge, a Zencash chegou a figurar entre as 30 principais criptomoedas por capitalização de mercado.
Por exemplo, em 2018, durante um período de alta no mercado de criptomoedas, a Zencash chegou a alcançar a 24ª posição no ranking de capitalização de mercado. Após o ataque 51% que afetou a Zencash em 2018, a criptomoeda passou por uma reestruturação significativa que incluiu a mudança de nome.
Contudo, em agosto de 2024 a Horizen (ZEN) custa apenas US$ 9,51 por unidade, ocupando a posição 273. Assim, a nova atualização busca voltar o ecossistema da moeda ao seu antigo passado glorioso, embora a aposta seja ousada.


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